O fato da internet permitir a liberdade de expressão e divulgação de informações interfere na credibilidade do produto? Este é um assunto que está sendo muito discutido pelos jornalistas e internautas.
O ciberespaço tornou-se um meio rico para a comunicação devido ao aumento de usuários conectados e pela contribuição que os profissionais do jornalismo vêm oferecendo a esse novo meio interativo, e o mais interessante, permitindo a colaboração de “cidadãos-repórter” que acrescentam, comentam e respondem às informações publicadas no meio, não somente ouvem, vêem ou lêem as informações.
No encontro A Palavra na Tela: Jornalismo, Literatura e Crítica Depois da Internet o jornalismo colaborativo foi discutido. Os jornalistas Alexandre Matias e Ana Maria Brambilla deram suas opiniões. Segundo Ana, "[...] Para ser jornalismo, precisa ser feito por jornalistas e não pode ser parcial". Mas Matias acredita que a noção de imparcialidade mudou. “Imparcialidade pode ser ruim, mas não deixa de ser jornalismo”, defende, citando Michael Moore, absolutamente tendencioso em seus documentários. Para Ana, no entanto, o conteúdo opinativo deve ser declarado, “Não pode se esconder no rótulo da informação, como noticiário padrão”, acredita.
De acordo com Paulo Serra, a confiabilidade é o fator mais importante que diferencia o jornalismo online dos outros meios. Um controle da qualidade do conteúdo publicado é essencial já que anônimos participam da construção dele, portanto a credibilidade da informação é função do ‘dono’ da página.
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