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Este espaço está aberto para discussões e análise sobre credibilidade da informação nos blogs jornalísticos.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Ética nas empresas de comunicação


O compromisso de uma empresa de comunicação está ligado diretamente à sociedade e consequentemente o compromisso do jornalista é com a verdade dos fatos, com o intuito de informar o seu público. Como o autor Eugênio Bucci diz em seu livro Sobre ética e imprensa “o jornalista cumpre uma função social antes de ser um negócio”.

As empresas de comunicação atualmente dependem da ética para manter-se no mercado, pois os leitores estão mais atentos ao material que consomem.

O site Comunicação Empresarial online é um excelente espaço que expõe diversas informações sobre o tema e em um dos seus artigos caracteriza a ética como: "Uma ética empresarial não consiste somente no conhecimento da ética, mas na sua prática. E este praticar concretiza-se no campo comum da atuação diária e não apenas em ocasiões principais ou excepcionais geradoras de conflitos de consciência. Ser ético não significa conduzir-se eticamente quando for conveniente, mas o tempo todo."

Mesmo que blogs jornalísticos, em sua maioria, não façam parte de uma empresa, podemos aplicar a ética em nosso espaço e principalmente em nossa vida, pois a ética não significa apenas normas e sim a transparência do caráter de cada um.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

A convergência das mídias


O Ciberespaço é hoje o sistema com o desenvolvimento mais rápido de toda a história das técnicas de comunicação, ele combina ao mesmo tempo as vantagens da reciprocidade na comunicação e a partilha de um contexto.

A internet permite a soma das principais características das mídias: texto, áudio e imagem, apresentando novas possibilidades de comunicação, transmitindo informação em tempo real, com imediatismo e agilidade.

No blog seu principal diferencial é a interatividade, que proporciona o compartilhamento de arquivos, publicações de conteúdo, fotos e vídeos, de forma a inovar os conteúdos jornalísticos e interagir com o público leitor.

“...a integração de vários modos de comunicação em uma rede interativa(...) ou, em outras palavras, a formação de um Supertexto e uma Metalinguagem que, pela primeira vez na história , integra no mesmo sistema de modalidades escrita, oral e audiovisual da comunicação humana.” Manuel Castells em seu livro A sociedade em rede.

É fácil compreender essa questão, já que grande parte da sociedade utiliza a Internet para solucionar problemas ou situações com maior agilidade, sem perda de tempo, situações essas que seriam resolvidas de outra forma alguns anos atrás, como por exemplo à leitura de um jornal diário sem precisar se deslocar até a banca de jornal ou o pagamento de um boleto sem precisar se deslocar a um banco e aguardar na fila.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Pedido de desculpas!

Gostaríamos de nos desculpar pelo sumiço repentino de 2 dias, porém devemos explicar que o fato ocorreu por um motivo em especial, a apresentação do nosso TCC.

O dia ‘D’ foi na quarta-feira (28), e fomos APROVADAS com grande satisfação da banca.
Um dia feliz e inesquecível!

E essa trajetória não para por aqui, o Blog Credibilidade e Transparência continua!

Agradecemos à todos que colaboraram para a realização desse projeto, em especial:

Maria Adriane Carvalho - nossa orientadora
Antonio Junior - Kaká

Obrigada
Adriana Marcely Pedroso
Fernanda Rodrigues
Andreia Feitosa

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Inovação do jornalismo na web

O ciberespaço tornou-se um meio rico para a comunicação devido ao aumento de usuários conectados e pela contribuição que os profissionais do jornalismo vêm oferecendo a esse novo meio interativo.

Apesar da linguagem e estrutura do texto - e do meio, claro - serem diferentes da usada para produção de notícias em redações, as informações publicadas no blog podem ser de qualidade e críveis. Um blog pode ter segmento jornalístico, ser estruturado e construído de forma diferente dos tradicionais veículos de comunicação, no entanto isso não tira a importância nem de um nem de outro. Os profissionais da área devem aproveitar a inovação e ver o blog como um novo meio de produzir notícias.

Em matéria no A Tarde On Line de 22 de novembro o jornalista Saymon Nascimento fala sobre este tema e mostra a opinião de especialistas. Uma das fontes usadas na matéria foi o professor da UFBA, Marcos Palacios, “[...] os jornalistas devem entender que estão atuando em uma profissão em fase de mudança, em que a notícia pode ser trabalhada numa mesma redação em diversas mídias”.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Futuro dos blogs

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De uns tempos para cá muitos profissionais do jornalismo se renderam aos blogs. Os blogs têm caráter cooperativo, de troca de informação e estimulam a reflexão, entretanto ainda há desconfiança quanto à credibilidade da informação publicada nele por serem totalmente opinativos e parciais. Isso não quer dizer que não há qualidade na informação.

O blogueiro Phelipe Cruz nos concedeu entrevista e falou sobre a expectativa do futuro dos blogs. “Os blogs existem há 17 anos. Já vieram, já ficaram e continuam por aí. Se fosse uma febre, já teria sumido há muito tempo. Eu não tenho dúvida. Os blogs estarão cada dia mais modernos, mais importantes e existirão por muitas outras décadas”.

Alguns blogs chegam até mesmo a pautar os impressos. Se houver instantaneidade (o que depende do blogueiro) o blog pode sair na frente de muitos veículos. O blogueiro pode estar frente ao acontecimento, em contato direto com as fontes e ‘subir’ seus textos imediatamente. Essa vantagem pode conquistar ainda mais o tradicional jornalista, dando assim mais visibilidade neste instrumento de divulgação de notícia e conquistando cada vez mais o leitor.

Este assunto já vem sendo discutido há alguns anos. No blog do Observatório da Imprensa um texto foi postado em 2003. Veja em Jornalista deve ter blog?

domingo, 25 de novembro de 2007

Comportamento lingüístico dos jovens na internet


A linguagem na web é diversificada, encontramos muitos estilos e assuntos com conteúdo formal, informal ou semi-formal. A grande dificuldade está em explicar a linguagem correta para a internet, afinal o espaço virtual é livre, o que torna possível o autor escrever da forma que achar mais conveniente.
Existe uma grande preocupação em relação ao futuro da internet e dos jovens que utilizam o espaço web para se comunicar por meio de gírias e abreviações.

A especialista em linguagem e professora Betina Von Staa em entrevista para o blog disse que mesmo com essa “linguagem do jovem” adaptada a internet, a linguagem formal vai continuar existindo, e completa, “Os blogs profissionais não possuem a linguagem dos jovens, então não é porque você posta rápido que você abrevia as palavras ou aumenta. Quem usa essa linguagem é muito mais para se marcar como membro de um grupo do que pela velocidade.”

Bettina acredita que a velocidade é muito importante e não implica na realização de um conteúdo de qualidade. Como professora explica que os educadores podem contribuir para o futuro do aluno, ensinando a compreender a informação que possui credibilidade e adequar sua linguagem aos diferentes espaços. Então o papel do professor é ensinar o aluno a usar a ferramenta “internet” e o de ensinar a trabalhar o conteúdo de maneira mais crítica.

É importante o bom senso na publicação online, os jovens precisam saber diferenciar essas linguagens e saber utilizá-las de forma correta, com esse conhecimento o conteúdo de qualidade no ambiente virtual poderá crescer cada vez mais.

sábado, 24 de novembro de 2007

Credibilidade da colaboração

O fato da internet permitir a liberdade de expressão e divulgação de informações interfere na credibilidade do produto? Este é um assunto que está sendo muito discutido pelos jornalistas e internautas.

O ciberespaço tornou-se um meio rico para a comunicação devido ao aumento de usuários conectados e pela contribuição que os profissionais do jornalismo vêm oferecendo a esse novo meio interativo, e o mais interessante, permitindo a colaboração de “cidadãos-repórter” que acrescentam, comentam e respondem às informações publicadas no meio, não somente ouvem, vêem ou lêem as informações.

No encontro A Palavra na Tela: Jornalismo, Literatura e Crítica Depois da Internet o jornalismo colaborativo foi discutido. Os jornalistas Alexandre Matias e Ana Maria Brambilla deram suas opiniões. Segundo Ana, "[...] Para ser jornalismo, precisa ser feito por jornalistas e não pode ser parcial". Mas Matias acredita que a noção de imparcialidade mudou. “Imparcialidade pode ser ruim, mas não deixa de ser jornalismo”, defende, citando Michael Moore, absolutamente tendencioso em seus documentários. Para Ana, no entanto, o conteúdo opinativo deve ser declarado, “Não pode se esconder no rótulo da informação, como noticiário padrão”, acredita.

De acordo com Paulo Serra, a confiabilidade é o fator mais importante que diferencia o jornalismo online dos outros meios. Um controle da qualidade do conteúdo publicado é essencial já que anônimos participam da construção dele, portanto a credibilidade da informação é função do ‘dono’ da página.